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O governo é um fracasso.

PMDB derrota Dilma


Dilma recuou de suas intenções de aumentar impostos, em particular recriando a CPMF. Renan foi contra, Cunha foi contra, os empresários foram contra, e, finalmente, Temer foi contra.

Fica a pergunta: afinal, quem no PMDB apoia o governo?


E o dólar va...


Na Folha: A expectativa pela divulgação da proposta de Orçamento do governo brasileiro para 2016 prevendo déficit primário derrubou o principal índice da Bolsa brasileira nesta segunda-feira (31) e provocou uma disparada do dólar em relação ao real.

Às 10h45 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 2,65%, cotado em R$ 3,680 na venda. Já o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, avançava 2,62%, para R$ 3,681.

Neste momento, o dólar à vista está em seu maior valor desde 13 de dezembro de 2002, quando valia R$ 3,730 –ou R$ 6,14 hoje, após correção inflacionária. O dólar comercial também operava no maior valor desde 13 de dezembro de 2002, quando fechou cotado R$ 3,740 –ou R$ 6,15 hoje.


Dilma manda orçamento com déficit primário; fracasso de governo


Da Folha de SP


As contas não fecham. Governo gasta mais e arrecada menos.

É a saída de crise a la Levy.


Colunistas da Folha vêem a ausência completa de governabilidade


Valdo Cruz diz: A imprudência e o voluntarismo do governo Dilma em seu primeiro mandato quebraram o Estado. A tal ponto que, numa atitude inédita, o Orçamento da União de 2016 será enviado ao Congresso Nacional com previsão de déficit. Deu no que deu. Imprevidente, gastou mais do que arrecada. Estimulou o aumento de alguns gastos e não tomou nenhuma medida para segurar outros. Torrou o colchão de poupança deixado para ela por Lula. Numa atitude de desespero, lançou de última hora a ideia de ressuscitar a CPMF, o imposto do cheque. A operação foi tão atrapalhada, com oposição à ideia vindo de dentro do próprio governo, que durou meros três dias. Teve vida curtíssima. Enfim, este é um governo que não precisa de oposição. A ponto de um aliado muito próximo de Dilma Rousseff desabafar: "Deste jeito, não sei se vamos aguentar. Se a gente quer destruir o nosso governo, estamos no caminho certo".

Vinicius Mota diz: Há gente expert na política a vaticinar que o Brasil só escapará da encalacrada atual depois de esborrachar-se no muro. Não bastaria antever a aproximação do armagedom para mudar de rota. Seria preciso experimentá-lo. A saída mais rápida [da crise] seria repactuar forças em torno de Dilma Rousseff, o que, no entanto, tem sido dificultado pela inapetência da presidente e pela sua proximidade dos vetores desagregadores representados por Lula e pelo PT. Outra opção seria organizar em torno de Michel Temer um governo de fato, fundado na partilha de responsabilidade com grupos dominantes no Congresso. A substância do acordo teria de conter reformas dolorosas nas despesas e nas receitas do Estado, além da "despetização" do Executivo. A um pacto forte assim, Dilma seria obrigada a submeter-se, ou cair fora.

Clóvis Rossi, depois de dizer que ou a presidente mentiu ou é muito distraída, diz: Se, ocultando a verdade, Dilma venceu por pouco, imagine o que aconteceria se não a ocultasse. Ela ganhou o governo, mas arruinou a governabilidade.

Ainda não saiu o editorial pedindo o impeachment.


Governo não tem estratégia diz Temer


No Globo, lemos que o vice-presidente da República Michel Temer disse na manhã desta segunda-feira(31) que o governo ainda não tem uma estratégia para equacionar o déficit de R$ 30 bilhões que constará do projeto de orçamento a ser enviado ao Congresso Nacional.

Para ele, a crise é preocupante, mas o governo mostra transparência.

Quem diria...Na verdade, o rei está nu.


Dilma pede arrego


Depois de enviar o projeto de orçamento, sem saber o que fazer, segundo Temer, Dilma pediu para conversar com Eduardo Cunha.

Não sabemos se confiando em sua honestidade ou em seu patriotismo


E a crise continua


Não perca os próximos capítulos: Governo volta a pagar 8% do PIB em juros; Economistas dizem que recessão continua; consumo das famílias tem primeiro recuo de quatro trimestres desde 2004; e muito mais!




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