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A crise atinge os trabalhadores: 2015 será ano de recorde no fechamento de postos de trabalho

Segundo dados oficiais do Ministério do Trabalho, em julho o país chegou à marca de 780 mil postos formais de trabalho extintos no período de 12 meses. É a maior eliminação de vagas de emprego com carteira assinada em um ano desde o início da série histórica, em 1996. Até hoje, o pior resultado havia sido em 1998, quando o país perdeu cerca de 580 mil postos de trabalho.


Analistas e mesmo órgãos oficiais, como o IPEA, projetam que, com o agravamento da recessão, 2015 deve fechar com a marca de mais de um milhão de empregos formais extintos. Estudo da Firjan aponta para uma perda de até 1,6 milhão de vagas, uma contração de 4% da força de trabalho existente. Em 1998, esse índice foi de 3%.


A maior perda até aqui neste ano se deu no setor da indústria de transformação, com 227 mil postos fechados. Os únicos setores com saldo positivo na criação de empregos foram a administração pública e a agricultura.


Como já dissemos, em momento de crise recessiva, a primeira a pagar o pato é a classe trabalhadora.



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