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Os mais pobres, como sempre, seguem pagando a conta da crise

Matéria do jornal Valor do dia 21 revela que um levantamento do IPEA com base na Pnad Contínua constatou que o rendimento médio dos trabalhadores mais bem pagos continuou crescendo mesmo durante a recessão. Já aqueles setores que tiveram as maiores perdas reais foram os 20% que recebem menos de um salário mínimo (ou seja, os mais vulneráveis) e os 10% que têm renda média de R$ 2.000,00.


Com exceção dos 10% com os maiores rendimentos e daqueles setores que recebem exatamente um salário mínimo (cuja variação é fixada por lei), todos os outros setores tiveram perda real de renda.


Os dados do levantamento mostram o que já vínhamos afirmando: os pobres pagam o pato na recessão. Mas choca saber que os 10% mais ricos aumentam seus ganhos com a crise. Sempre lembrando que dentro desses 10% mais ricos também há muita desigualdade na renda mensal auferida, que infelizmente não pôde ser medida nesse levantamento, já que, para isso, seria necessário desmembrar esse setor em percentis.


O governo Temer nem pensa em taxar os mais ricos, assim como tampouco pensava a ex-presidente. E que os pobres abram o olho, porque a coisa vai piorar. Vão querer alterar a lei do salário mínimo. Eles não podem tolerar que uma parte dos pobres deixe de pagar sua cota...


Fora Temer!


Eleições gerais já!



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