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Eleições Gerais Já! Antes que seja tarde

Nuvens pesadas pairam sobre o país. A impressão que se tem é que o Brasil está dissolvendo, em um cenário de degradação completa da representação política, aumento do desemprego, da desigualdade e da pobreza, insolvência nas finanças estaduais, deterioração vertiginosa dos serviços públicos, ameaça de epidemia de doenças tropicais transmitidas por mosquito no verão que se aproxima e explosão dos índices de criminalidade nas grandes e médias cidades.


Agora, o presidente de cera Michel Temer, a cúpula de seu Governo, os presidentes da Câmara e do Senado, e lideranças de quase todos os partidos são citados, com riqueza de detalhes, nas delações premiadas de executivos da Odebrecht. O peso da atmosfera é quase insuportável, o país é uma panela de pressão prestes a explodir. O povo simplesmente não aguenta mais tudo isso que está aí. A qualquer momento o desalento pode se transformar em fúria. A convulsão social que nos espreita pode atiçar alternativas autoritárias e colocar em risco nossa frágil democracia.


O próprio líder do DEM, um dos partidos da base do Governo, constatou em declaração pública que a deterioração da representação política chegou a um nível extremo, e que a melhor saída para preservar a democracia no Brasil é a renúncia do Presidente e dos congressistas e a antecipação imediata das eleições gerais previstas para 2018.


Há mais de um ano, nós da Ação Crítica vimos dizendo isso, e reafirmamos com mais urgência do que nunca: a única alternativa democrática para a gravíssima crise que o país enfrenta é a convocação imediata de eleições gerais, onde projetos para o enfrentamento à tormenta por que passa o Brasil sejam apresentados e amplamente debatidos pela sociedade, e de onde emerjam lideranças legitimadas pelo voto popular para implementar as alternativas escolhidas pelo povo brasileiro. Sem isso, o Brasil pode entrar em rota acelerada rumo às trevas.


Eleições Gerais Já! Antes que seja tarde.



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