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Fora Temer, imediatamente. Eleições Gerais já. Diretas já.

Michel Temer não tem mais as mínimas condições para continuar na Presidência da República. Deve sair imediatamente. A saída mais rápida seria a renúncia. Mas ele diz que não renuncia. Que seja julgado e afastado pelo STF, que já abriu inquérito para investigá-lo, ou cassado pelo TSE no dia 6 de junho, data marcada para o julgamento da ação contra a chapa eleitoral de 2014. A outra saída prevista na Constituição, o impeachment, demanda prazos mais longos do que os necessários neste momento.


Nós, da Ação Crítica, desde o primeiro semestre de 2015, quando explodiu a crise política ainda no Governo Dilma, pelo estelionato eleitoral cometido por ela durante a campanha, já apontávamos que a única saída democrática para a crise era a convocação imediata de eleições gerais, diretas, para a Presidência da República e o Congresso Nacional. Mantivemos essa posição após o impeachment, pois entendíamos que o processo foi uma jogada oportunista dos setores mais nefastos da política nacional, capitaneados por Temer, Cunha e sua trupe.


E essa continua sendo nossa posição. Eleições Gerais já. Diretas já. A saída de Temer e a convocação de eleições indiretas conduzidas por Rodrigo Maia ocupando interinamente a cadeira presidencial e tendo este Congresso Nacional, atolado até o pescoço no apodrecimento de nosso sistema político, como colégio eleitoral, seria uma piada de mau gosto que apenas prolongaria a agonia do País.


O Brasil precisa discutir as reformas estruturais de que necessita, na política, na economia, no Estado e na Administração Pública. Para isso, o primeiro passo é a convocação imediata de eleições gerais, diretas, onde essas reformas sejam debatidas e os candidatos exponham abertamente suas propostas e projetos. As máscaras caíram, o rei está nu. Não será mais possível os candidatos fingirem que tudo está bem e não há nada acontecendo. O povo deve ser chamado a debater e decidir. E a eleger novas lideranças que saiam do processo com legitimidade para conduzir as reformas.


Temer, Maia e Eunício deveriam renunciar a seus cargos e deixar o caminho para que a Presidente do STF conduza o processo de eleições gerais. Ao Congresso, caberia apenas a aprovação em regime de urgência de uma PEC convocando as eleições gerais. Ou que o Supremo encontre outra solução neste sentido.


Fora Temer, imediatamente. Eleições Gerais já. Diretas já.



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